Noiva Pressiona Gusttavo Lima Para Casar

18 May 2019 04:44
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<h1>Noiva Pressiona Gusttavo Lima Para Casar</h1>

<p>S&Atilde;O PAULO - Ningu&eacute;m &eacute; s&oacute; paulistano - somos um tanto portugueses, italianos, japoneses, espanh&oacute;is e, principalmente, a mistura de tudo isto. No total, 292.288 estrangeiros se mudaram pra S&atilde;o Paulo entre 2001 e 2017, quase o equivalente &agrave; popula&ccedil;&atilde;o de uma cidade como Taubat&eacute;. Os bolivianos, com facilidade notados especialmente nos bairros centrais da cidade, como o Excelente Retiro, lideram o ranking. Depois aparecem chineses, haitianos, peruanos, americanos, argentinos, colombianos, paraguaios, japoneses e franceses.</p>

<p>Pela outra ponta do levantamento, h&aacute; nacionalidades que s&oacute; &quot;exportaram&quot; um cidad&atilde;o pra capital paulista: casos de Lesoto, Samoa Americana e Lichtenstein. Isso remete &agrave; nossa Hist&oacute;ria, cheia de hist&oacute;rias de imigra&ccedil;&otilde;es. S&atilde;o Paulo foi desenvolvida gra&ccedil;as ao suor daqueles que vieram de fora, v&aacute;rias vezes sem nada, prontos para fazer a exist&ecirc;ncia. Em setembro de 2006, dez cabeleireiros jogavam futsal numa quadra p&uacute;blica pela periferia de La Paz, capital da Bol&iacute;via.</p>

<p>Um deles estava com dificuldades familiares. E sairia dali decidido a nunca mais reverter: nem sequer ao futebol nem sequer aos fregueses do dia a dia nem a nada que o conectasse &agrave; exist&ecirc;ncia at&eacute; desse modo. Naquela noite, depois do jogo, Marcelo Laura Apaza bebeu mais cerveja do que de costume e tornou a brigar com a ex-mulher, m&atilde;e dos 3 filhos. Bateu na moradia da m&atilde;e, Noemi, e divulgou a partida. “Ela fez que n&atilde;o acreditou muito. Dizia que eu s&oacute; estava amea&ccedil;ando”, recorda-se. Botou f&eacute; ainda que viu que uma das irm&atilde;s o ajudava a fazer a mala. Apaza n&atilde;o mais voltou a olhar m&atilde;e, irm&atilde;s, La Paz.</p>

<p>J&aacute;, a B&iacute;blia da m&atilde;e &eacute; sua companhia noturna permanente, guardada dentro da fronha, mais companhia do que o respectivo travesseiro. Ele tomou um &ocirc;nibus at&eacute; Santa Cruz de La Sierra. Hesitou entre Argentina e o Brasil, mas amigos que de imediato haviam tentado a exist&ecirc;ncia em solo portenho o desmotivaram da primeira ideia.</p>

<p>Rumou pra Puerto Quijarro. Logo depois, Corumb&aacute;, j&aacute; em solo brasileiro. Com Corpo ideal, Thiago Martins Vira Utens&iacute;lio Sexual De Beatriz Em 'Babil&ocirc;nia' O Dia um &ocirc;nibus e onze horas e meia depois, Apaza desembarcava no Terminal Rodovi&aacute;rio da Barra Funda, na zona oeste de S&atilde;o Paulo. “Vim sem nem ao menos avisar meus filhos”, conta ele. Na &eacute;poca, Raul tinha quinze anos e Henry, 13. Blanca, a ca&ccedil;ula, era uma criancinha de dez anos.Na sua &uacute;ltima parada antes da capital paulista, Apaza tratou de telefonar para um primo teu que imediatamente vivia em S&atilde;o Paulo. Combinou que ele iria esper&aacute;-lo desembarcar. “Mas era tanta gente naquela rodovi&aacute;ria que foram horas at&eacute; adquirir encontr&aacute;-lo”, diz.</p>

<p>Tua ideia era engrossar o imenso ex&eacute;rcito de bolivianos que trabalham como costureiros na cidade, principlamente em confec&ccedil;&otilde;es situadas no bairro do Excelente Retiro, na localidade central. Foram seis meses em que a tesoura do cabeleireiro deu espa&ccedil;o &agrave; do costureiro. 250 por m&ecirc;s”, recorda-se o imigrante. “Aquilo n&atilde;o era exist&ecirc;ncia.</p>
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<p>Por&eacute;m assim como tamb&eacute;m ganhava comida e cama pra dormir nem pensava em outra circunst&acirc;ncia.” Nesta &eacute;poca, Marcelo tinha muita desejo de retornar pra terra natal. Pensava nos filhos. Pensava na profiss&atilde;o. Pensava que estava fora de local. “Pelo menos eu era separado. Essa quota foi mais f&aacute;cil”, diz, pra depois emendar.</p>

<p>“N&atilde;o, essa fra&ccedil;&atilde;o foi a mais dif&iacute;cil. Apaza pensou que se estava em S&atilde;o Paulo era bem como pra conseguir refazer a pr&oacute;pria trajet&oacute;ria. Saiu da confec&ccedil;&atilde;o. Conseguiu emprego como cabeleireiro, virou funcion&aacute;rio de um sal&atilde;o. H&aacute; quatro anos, conquistou tua independ&ecirc;ncia: atende numa cadeira de um dos v&aacute;rios sal&otilde;es de cabeleireiro com clientela totalmente boliviana no &oacute;timo Retiro.</p>

<p>“Fa&ccedil;o meu pr&oacute;prio hor&aacute;rio”, explica. “O que Catarina Tira Princesa Do Caminho E Acaba Com Plano De Am&aacute;lia &middot; Not&iacute;cias Da Televis&atilde;o at&eacute; mais tarde em dias de agrad&aacute;vel movimento. Convidado a atuar como cabeleireiro em eventos da Agrega&ccedil;&atilde;o Gastron&ocirc;mica Cultural e Folcl&oacute;rica Boliviana Padre Bento, a famosa Feira Kantuta, Apaza viu nisto a chance de se integrar de vez na comunidade boliviana de S&atilde;o Paulo.</p>

<p>Se tornou relevante no meio. Na atualidade, sem nenhum trocadilho com o instrumento de servi&ccedil;o, &eacute; o tesoureiro da associa&ccedil;&atilde;o. “Estou integrado. N&atilde;o me vejo voltando para a Bol&iacute;via ou indo apesar de daqui”, comenta. A saudade dos filhos &eacute; remediada por visitas deles, todos empregados, casados e estabelecidos em La Paz. Blanca chegou a ir 6 meses vivendo com ele nesse lugar no Brasil.</p>

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